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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


Sun on Frost Waterford, oil, By Trevor Chamberlain


A PINTURA EMOCIONAL
Pintura ao ar Livre

Pintura ao Ar Livre é uma livre tradução de Plein Air Painting, que deriva do francês En Plein air, e que no Reino Unido se diz também Painting on Location.
A denominação, todavia, não lhe confere ou denuncia totalmente o conteúdo, sendo necessário explicitar o conceito, sob pena de se perder a filosofia que lhe subjaz.
Esta expressão verbal não descreve apenas o acto formal de pintar ao ar livre, mas sobretudo o facto de ter como objecto a natureza em sentido muito amplo, com o propósito de registar, com pigmentos aplicados num suporte material, as emoções suscitadas pelo particular encontro com a paisagem e que, de alguma forma, interpretam a sua expressão estética e subjectividade, num registo material e artístico a que normalmente chamamos ‘pintura’.
E não é apenas a Natureza, ou seja, o mundo natural intocado pelos humanos que é visada, mas antes toda a paisagem, natural ou construída, incluindo, portanto, a paisagem transformada ou intervencionada pelos seres humanos, a flora e a fauna e as próprias pessoas.
Assim o estúdio do pintor de ar livre situa-se, em regra, no seio da própria natureza, fora de portas, com o objectivo de captar e registar directamente as suas observações emocionalmente temperadas efectuadas ao ar livre.
Nisso se distingue do mero impressionismo enquanto actividade de pintura ao ar livre, este mais preocupado com os efeitos fugazes da atmosfera e sua representação, com utilização das novas teorias, à data, sobre a luz e sua refracção, concentrados na técnica do fraccionamento das cores e dos tons, da utilização e justaposição das cores complementares como forma de obtenção de reverberação luminosa dos seus quadros.
O Pintor de Ar Livre actual – em meu entendimento e segundo a minha proposta – é um pintor de emoções suscitadas pela paisagem que tem diante de si e não um simples e diligente técnico no exercício de um registo escravizado pela insípida representação tecnicista.
Evidentemente que os aspectos técnicos são basilares e fundamentais ao registo das emoções, ou seja, são essenciais para se alcançar tecnicamente uma representação da paisagem que efectivamente verta o condicionamento emocional por ela suscitado.
Todavia, para a pintura emocional, ao ar livre, a técnica não é um fim em si mesmo e os aspectos fenoménicos da luz e da cor consubstanciam apenas um meio ao serviço do registo das emoções.
A pintura emocional ao ar livre pressupõe e impõe a intervenção de pessoas emocionalmente capazes, tanto para a sua feitura como para a sua fruição, sendo certo que não se esgota na sua feitura e antes se recria em cada momento em que toca a alma de outro ser humano.

A PINTURA EMOCIONAL, Pintura ao Ar Livre, Texto I, © Hélder Vieira

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

BEM-VINDOS!

Aberto a todos aqueles que praticam ou queiram praticar pintura ao ar livre ou «en plein air».

Nenhumas qualificações técnicas ou artísticas são necessárias.
Apenas qualidades humanas.

vieirapainter@gmail.com

Algumas pinturas e desenho feitos en plein air:


Ciclovia, Lagoa de Óbidos



Nazaré, passeio à beira-mar



Lagoa de Óbidos - Foz do Arelho


Salinas de Rio Maior - Piteira



Lagoa de Óbidos - manhã cedo


Lagoa de Óbidos - manhã alta




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